Diretrizes de transporte de veículos internacional
Nem é preciso dizer que mover um veículo de um país ao outro é extremamente difícil. O que você também deveria saber é que a parte mais difícil do transporte de veículos internacional não é mover o próprio veículo – é lidar com regras, relocações e diretrizes. Então qual é o truque?
É melhor não relocar o veículo sozinho
Embora exequível, não é uma boa ideia relocar o veículo por si mesmo. Em primeiro lugar, você (provavelmente) não é um especialista em realocação. Em segundo lugar, você não é (de novo, provavelmente) um perito jurídico para o transporte de veículos internacional. Uma agência ou uma empresa de mudança confiável no Brasil fará um trabalho muito melhor, eficiente e de maneira muito mais económica. Afinal de contas, é a profissão deles.
Quais são os riscos do transporte de veículos internacional?
São muitos. Embora sua caminhonete pareça durável e robusta, na realidade possui muitos componentes sensíveis. Alguns desses são:
- O volante bimassa – Está localizado na parte inferior do motor. As molas internas podem quebrar facilmente e o reparo é caro. São geralmente encontrados em carros e caminhões a diesel.
- As molas de suspensão – Alguns deles são mais fortes que outros. Embora outros sejam fortes, ainda são quebráveis. Por exemplo, as molas dos Mercedes Classe E são notoriamente fortes, mas têm muito mais componentes do que, digamos, as de Peugeot.
- O turbocompressor – Os turbocompressores são sensíveis a muitas formas de danos. Os reparos não são baratos.
Existem inúmeros componentes e outras coisas que podem dar errado. Ainda assim, esse veículo precisa ser transportado.
Que fazer?
Bem, para começar, você precisa ter certeza de que seu veículo está no mesmo estado no momento em que sai do país A e entra no país B. Para isso, você precisa fazer não apenas um exame de rotina, mas muito mais. Precisa fazer o seguinte check-up:
- Carregue a bateria do carro (acumulador) ao máximo;
- Por razões de segurança, deixe-o em modo inativo até que o nível de combustível atinja o mínimo possível;
- Desative alarmes e outros sistemas de segurança – o balanço do barco irá dispará-los, drenando a bateria do carro;
- Substitua o líquido refrigerante. Se você está, por exemplo, mudando para um país com um clima diferente, (digamos, uma viagem do Brasil ao Alasca), certifique-se de colocar o refrigerante adequado. Se não cumprir esta medida de segurança, isto pode levar à quebra do motor;
- Por último, mas não menos importante, verifique tudo – o motor, a suspensão, o sistema de arrefecimento – em outras palavras, tudo.
O processo de importação
Digamos que você está importando um carro para o Brasil. Claro, você tem que lidar com muitas regulações. Por exemplo, você não pode importar um veículo com mais de 30 anos, a menos que seja um carro diplomático, um carro doado ou um que forme parte da sua herança. É melhor perguntar a suas empresas de mudanças longas no Brasil, porque pode ser que haja uma brecha para o seu Dodge Monaco de 1974, do qual você simplesmente não quer se separar.
Precisará de uma autorização de importação
É aqui que começa toda a “diversão” burocrática. Você terá que fornecer seus dados pessoais e os dados do seu veículo. Nada de errado com isso. Você terá, no entanto, que reportar sua renda, e as autoridades de importação brasileiras têm todo o direito de negar a entrada de seu carro no Brasil se acharem que o valor do carro é incompatível com seus relatórios financeiros recentes. Se você tem um emprego mal remunerado e está dirigindo um Mercedes que é um presente do seu pai, você pode ser dissuadido.
Precisará de atender aos padrões de emissão para transporte de veículos internacional
Sim. Para importar um veículo para o Brasil, você precisa ter certeza de que seu veículo está em conformidade com os padrões de emissões do PROCONVE 6, normas parecidas com o Euro 5. Grosso modo, são os veículos produzidos entre 2008 e 2012. Então, o que pode ser feito a este respeito?
- A resposta mais óbvia que vem à mente é substituir o motor. Se você, digamos, tiver um Chevrolet Bel-Air 1956 com 90 cavalos de potência em um motor V8 gigante, você pode substituí-lo por um motor moderno turboalimentado a gasolina de baixo deslocamento com baixas emissões;
- Adicione um conversor catalítico – um conversor catalítico transformará todos esses vapores venenosos em ar de dióxido de carbono. Também aumentará sua eficiência de combustível;
- Compre outro carro. Se é Euro4, adicione um conversor catalítico. Se é Euro5, tudo bem. Em alguns casos, essa pode ser a única maneira de fazer um transporte internacional de veículos.
Terá que lidar com custos adicionais
Mesmo com todos os regulamentos em vigor, as pessoas ainda conseguem importar muitos veículos para países como o Brasil. De um modo geral, quando se trata de mudanças internacionais para o Brasil, outros países também têm regras de importação muito rigorosas. No entanto, mesmo se você evitãr as regras, ainda terá que pagar preços que às vezes são exorbitantes. Estamos falando de coisas como impostos de importação e custos de check-ups.
Então, o que você deve fazer? Bem, você pode, como mencionamos, fazer tudo sem ajuda nenhuma ou contratar uma empresa de mudança confiável. De qualquer maneira, é um processo longo e árduo. No entanto, ao chamar uma boa companhia de relocação você pode economizar tempo precioso e dinheiro valioso. Dito isto, estas diretrizes gerais irão ajudá-lo durante todo o processo.
Tenha em mente que este guia não se aplica aos certos países. Diferentes países têm leis diferentes sobre a importação de veículos e alguns são mais flexíveis do que outros. Uma só pessoa não pode saber todas as leis de importação do mundo. Por este motivo, você deve entrar em contato com um grupo de pessoas confiáveis para evitar completamente esse problema. Depois de esperar um pouco no seu novo destino, seu veículo estará pronto para uso!